A nova Agenda Europeia para o Turismo 2030 irá impulsionar a dupla transição verde e digital

02-12-22

O Conselho Competitividade da União Europeia deu luz verde à adopção da nova Agenda Europeia para o Turismo 2030, que inclui um roteiro plurianual da UE para ajudar a impulsionar a dupla transição verde e digital e a resiliência do sector.

A União Europeia é um destino visitado por cidadãos internacionais e pelos seus próprios residentes, e o sector do turismo dá um contributo significativo para o desenvolvimento económico em toda a Europa. No entanto, os efeitos da pandemia da COVID-19 ainda persistem, agravados pelas consequências do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o aumento dos preços da energia, a inflação e os custos dos combustíveis.

Neste contexto, a nova Agenda Europeia para o Turismo 2030 coloca o enfoque na protecção do sector turístico e, ao mesmo tempo, no desenvolvimento de uma visão prospectiva para aproveitar a vontade de muitos cidadãos europeus de mudar os seus hábitos de viagem para se tornarem mais sustentáveis.

Governação, transição verde e digital, resiliência e capital humano

As conclusões do Conselho Europeu "Turismo na Europa para a próxima década: sustentável, resiliente, digital, global e social", adoptadas pelo Conselho de Competitividade da UE em 2021, apelaram aos Estados-Membros e à Comissão Europeia, em cooperação com as partes interessadas, para conceberem a Agenda Europeia do Turismo 2030.

O novo documento estabelece os principais marcos de sustentabilidade e digitalização que a Europa está empenhada em assumir a fim de melhor equipar o sector para um ecossistema turístico mais resiliente até 2030. Além disso, tem um anexo com um roteiro plurianual da UE com acções voluntárias concretas para os Estados Membros, autoridades públicas relevantes, a Comissão e outras partes interessadas, fornecendo orientação estratégica para fazer avançar a agenda em cinco áreas prioritárias.

Por um lado, um quadro de governação adequado para assegurar uma gestão colaborativa dos destinos e ter um quadro de pontuação do turismo europeu que forneça indicadores e estatísticas a nível nacional, regional e local.

No que diz respeito à transição verde, ela engloba melhorias na circularidade do turismo, a redução da pegada de carbono e a utilização eficiente dos recursos. Em termos de transformação digital, concentra-se em impulsionar a digitalização das PMEs do turismo e em criar quadros para a partilha de dados turísticos.

Na área da resiliência e da inclusão, o objectivo é aumentar a acessibilidade dos serviços turísticos e aumentar a capacidade dos destinos e das empresas para resistir a choques futuros. Finalmente, a área do capital humano visa desenvolver novas competências da força de trabalho para garantir que estas correspondam às necessidades futuras do sector.

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