Fim da proibição de líquidos na bagagem de mão no aeroporto: novos controlos em vigo
19-12-22
Os novos scanners 3D, já testados no Reino Unido, Holanda, Finlândia e EUA, tornam desnecessário remover dispositivos electrónicos das malas e permitir o transporte de líquidos.
O aeroporto de Stansted - um dos cinco aeroportos de Londres - tem vindo a testar nos últimos meses novos equipamentos de segurança que podem mudar a experiência do viajante. E as autoridades já deram os polegares para cima sobre os resultados. Mark Harper, o Secretário de Estado dos Transportes do Reino Unido, disse na quinta-feira passada que queria simplificar os controlos para os viajantes com nova legislação, o que significa que a restrição de 100ml de líquido será levantada. Serão permitidos contentores de até dois litros.
As alterações anunciadas permitirão também que as pessoas passem pela segurança sem remover artigos de higiene pessoal e grandes artigos eléctricos das suas malas ou mochilas. Deve-se lembrar que, até agora, a maioria dos aeroportos não tinha permitido líquidos, cremes ou pasta de dentes em recipientes maiores que 100ml.
No caso da Grã-Bretanha, será estabelecido um prazo até Junho de 2024 para os aeroportos actualizarem os scanners de segurança. Mas a tendência é global, com exemplos em Amesterdão Schiphol ou Helsínquia, onde os líquidos e os computadores portáteis já não têm de ser separados da bagagem. A US Transportation Security Administration (TSA) também testou os novos dispositivos em quinze aeroportos, incluindo Los Angeles, Oakland, San Diego e Chicago.
Os novos scanners de bagagem CT geram uma imagem 3D fiável e segura. Segundo as empresas que fabricam os novos dispositivos, trata-se de "um scanner de tomografia computorizada (CT) de raios X que produz imagens 3D de alta resolução e volumétricas para racionalizar o rastreio de bagagem, utilizando tanto a inspecção visual do operador como o reconhecimento automático de objectos, resultando em baixas taxas de falsos alarmes.
Para o passageiro, o mais importante é que, com este scanner, não há necessidade de remover dispositivos electrónicos ou líquidos da bagagem. Isto acelera o trânsito e é provável que reduza as filas de espera.
"Devido à melhor tecnologia de digitalização, será cada vez mais raro que os sacos tenham de ser abertos para um exame mais atento. Isto irá acelerar o processo de rastreio de segurança e torná-lo mais conveniente", disse Sami Kiiskinen, vice-presidente de desenvolvimento aeroportuário da Finavia, em Março.
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