IATA congratula-se com a recuperação da indústria aérea
09-09-22
O chefe executivo da IATA disse que os dados de Julho indicam que a recuperação da indústria continua e está a ganhar ímpeto. Para os voos domésticos, Walsh explicou que há uma forte recuperação à medida que 2022 avança; o fenómeno é particularmente evidente na China, onde o mercado doméstico está a recuperar com bons valores. Os números de Julho mostram também que o negócio da carga está mais ou menos onde estava no ano anterior à pandemia, o que implica um desempenho sólido da carga.
Relativamente à América Latina, Walsh disse que a região assistiu a uma forte recuperação no negócio da carga durante o mês de Julho, com algumas perturbações devido à guerra na Ucrânia.
Os valores do tráfego internacional mostram que, de um modo geral, o sector é 75% do que era em 2019 e espera-se que continue a melhorar. Região por região, o quadro mostra progressos, embora a Ásia Pacífico apareça significativamente atrás de 2019, com 35% ao longo de 2019. "Estamos a assistir à continuação de bons progressos noutras regiões", disse Walsh.
Falou também dos preços do combustível para aviões a jacto, um factor-chave dos custos das companhias aéreas, dizendo que "embora tenha visto os preços do petróleo Brent descerem um pouco, os preços do petróleo para aviões a jacto ainda são muito, muito fortes, muito altos. E isso continuará a exercer pressão sobre a base de custos das companhias aéreas durante o resto do ano". O que significa um grande desafio para as companhias aéreas que avançam.
"Temos visto bons números de tráfego durante o pico do Verão no hemisfério norte, e os mercados domésticos estão agora a recuperar bem com o aumento da actividade no mercado doméstico chinês. E esperamos que isto continue agora nos números de Agosto e Setembro, dadas as tendências positivas que estamos a ver em reservas antecipadas", disse Walsh, encerrando analisando as perspectivas para a indústria como positivas agora e indo em frente.
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