As viagens radicais estão a inspirar novos tipos de seguros

26-06-23

As viagens radicais inspiram novos tipos de seguros. Alguns oferecem evacuações e outros oferecem cobertura de morte acidental para satisfazer o crescente mercado do turismo de aventura.  

A morte trágica de cinco pessoas numa excursão para ver os destroços do Titanic pôs em evidência os riscos das viagens radicais. Mas, apesar dos perigos, as viagens a locais invulgares como o Pólo Sul, cumes de montanhas remotas, águas infestadas de tubarões e o espaço.

Prevê-se que o turismo gere mais de 1 bilião de dólares em receitas até 2030, contra os 316,6 mil milhões de dólares previstos para 2022, de acordo com a empresa de estudos de mercado Grand View Research.

O número de empresas que procuram mitigar o perigo e os potenciais custos de emergência de viagens extremas está a começar a aumentar, com algumas a oferecerem salvamento e evacuação médica de locais remotos. Outras oferecem seguros para actividades como as viagens espaciais.

Há empresas como a DealBook, que por uma taxa anual de 360 euros oferece serviços de evacuação aos seus membros. As actualizações, incluindo uma que promete que "veteranos de operações militares especiais" o resgatarão de locais perigosos, como zonas de guerra, podem aumentar a taxa para cerca de 1.800 dólares.

Os seguros de viagem também cobrem as viagens ao espaço.

Prevê-se que o mercado do turismo espacial cresça para cerca de 3 mil milhões de dólares até 2030, de acordo com as estimativas da UBS. O mercado de seguros de viagens espaciais ainda é pequeno, mas a Lloyd's of London, que assegura as empresas espaciais, começou a subscrever seguros de viagens espaciais em 2021 e, no ano passado, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão e a Mitsui Sumitomo Insurance disseram que iriam desenvolver conjuntamente ofertas de seguros espaciais.

Mas, atualmente, são os contribuintes que acabam por pagar a fatura de alguns salvamentos. Os custos de busca e salvamento são frequentemente suportados pelas agências locais.

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