CLIA afirma que os dados reflectem os progressos da indústria de cruzeiros em matéria de sustentabilidade

04-10-23

A indústria dos cruzeiros está a investir fortemente para atingir emissões líquidas nulas até 2050 e está a fazer progressos significativos nesse sentido, de acordo com o relatório "Práticas e tecnologias ambientais 2023" da Cruise Lines International Association (CLIA). O estudo especifica que está planeada a construção de 44 navios nos próximos cinco anos. Destes navios, 25 serão movidos a gás natural liquefeito (GNL) e sete utilizarão ou poderão utilizar metanol.

Alguns dos novos navios incluem projectos-piloto e ensaios com novos combustíveis que estão atualmente em curso. O estudo refere que um número crescente de navios já em funcionamento ou a estrear nos próximos cinco anos utilizará combustíveis alternativos ou poderá incorporar combustíveis com zero emissões de carbono à medida que estes forem ficando disponíveis.

O relatório também destaca o compromisso das companhias de navegação com a ligação à rede nos portos, o que facilita o desligamento dos motores quando os navios estão atracados, reduzindo significativamente as emissões.

"Os navios do futuro estão a ser construídos hoje; utilizarão tecnologias novas e mais sustentáveis", afirma Kelly Craighead, Presidente e CEO da CLIA.

Ligação à rede eléctrica

Sistemas avançados de tratamento de águas residuais

Combustíveis renováveis e fontes de energia alternativas

Gás natural liquefeito (GNL)

O estudo "Environmental Practices and Technologies 2023" salienta que, para ter maior flexibilidade de combustível, as empresas de cruzeiros estão a investir em sistemas de propulsão que possam ser compatíveis com diferentes soluções. Neste sentido, estão a ser implementados 32 projectos de colaboração com empresas de combustíveis e fabricantes de motores.

Mas também é necessário que "os governos apoiem a investigação nesta área e estabeleçam um quadro regulamentar claro e estável, para que os fornecedores de combustível e outros actores possam fazer os desenvolvimentos necessários", afirma o presidente da CLIA, Pierfrancesco Vago.

No que diz respeito à ligação à rede em terra, a CLIA recorda que, em 2022, assumiu o compromisso de que, até 2035, os navios que atracam em portos onde esta rede está disponível devem utilizar as mesmas tecnologias ou tecnologias alternativas com baixo teor de carbono (consoante a disponibilidade) para reduzir as emissões no porto.

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