Isabel Portilla
Sentir-se em casa
Agora mais do que nunca, deparei-me com vários posts diários sobre a importância de "sentir-se em casa".
Traz-me de volta as memórias das viagens mais memoráveis que fiz nos últimos 3 anos antes da pandemia, e abre um novo caminho e uma nova oportunidade para ganhar uma nova perspectiva sobre o turismo global. Uma nova forma de fazer turismo, de oferecer novos programas e experiências turísticas com o objectivo de fazer com que os nossos passageiros "se sintam em casa".
Dentro de cada um de nós, os operadores turísticos, os agentes de viagens, os viajantes perpétuos, os amantes da descoberta, o turista e a liberdade de movimento, existe uma raiz, um sentido de casa, um sentido de acolhimento, um sentido de casa.
O turismo a partir de uma visão íntima não só cria uma visão comum para o futuro da comunidade turística e o seu potencial, mostrando cada um dos seus destinos, a sua cultura antiga, a sua história, a sua beleza. O "turismo íntimo" é uma representação única, humana e coerente que aumenta a consciência local, regional, nacional e global de cada um dos destinos que mostramos.
Um destino será sempre único e mais atractivo quando é partilhado de uma forma única e responsável com o viajante. Deste modo, não só contribuímos para a preservação das comunidades, culturas locais, economias locais, preservação do ambiente e da vida selvagem, mas também para a educação do viajante.
Sentir-se em casa é mais do que apenas um sentimento, é uma responsabilidade recíproca, é uma comunhão entre dois, é um espaço que não só deve ser construído, cultivado, produzido e mantido. É uma história dentro da nossa própria história.
Qual é a diferença entre um bom operador turístico e um operador turístico com excelência? A diferença é sem dúvida... que nos faz sentir "em casa".
"É como um sofá, como os seus sapatos mais confortáveis e torna-se uma memória íntima, um abraço caloroso, uma sensação reconfortante". Numa viagem inesquecível.
O turismo, as viagens, as experiências estão a voltar às raízes, ao passado, ao familiar, ao íntimo. Não podemos negar que, por muita segurança sanitária, privacidade e bom serviço, precisamos do caloroso acolhimento humano que abre a porta da "nossa casa".
Isto faz uma grande diferença.
Isabel Portilla
allExpeditions Travel
Miami, Flórida
As ideias e opiniões expressas neste documento não reflectem necessariamente a posição oficial do Think Tank Turismo e Sociedade e não comprometem de modo algum a Organização, e não devem ser atribuídas ao TSTT ou aos seus membros.
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